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Cerimónia de nomeação de Otelo Saraiva de Carvalho como comandante-adjunto do Comando Operacional do Continente (COPCON), 13 de julho de 1974.
Fonte: RTP Arquivos

Ao ser nomeado para liderar a JSN e para a Presidência da República, Spínola, aproveitando a momentânea paralisação do MFA e a não preparação do «dia seguinte», coloca em pontos estratégicos do poder civil e militar homens da sua confiança, tenta marginalizar e esvaziar politicamente o Movimento, como que dizendo que era altura dos capitães regressarem aos quartéis.

Procura, sem sucesso, anular o Programa do MFA mas impõe-lhe importantes alterações, nomeadamente as limitações à livre criação de partidos e à libertação de todos os presos políticos e a abolição da referência ao direito dos povos à autodeterminação.

Garante um Governo moderado e com um programa herdeiro de algumas linhas do marcelismo reformista.

Membros do Movimento das Forças Armadas (MFA) assistindo à cerimónia de tomada de posse de António de Spínola como Presidente da República. Palácio de Queluz, 15 de maio de 1974. Fonte: ANTT, SNI Membros do Movimento das Forças Armadas (MFA) assistindo à cerimónia de tomada de posse de António de Spínola como Presidente da República. Palácio de Queluz, 15 de maio de 1974. Fonte: ANTT, SNI

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