Ao ser nomeado para liderar a JSN e para a Presidência da República, Spínola, aproveitando a momentânea paralisação do MFA e a não preparação do «dia seguinte», coloca em pontos estratégicos do poder civil e militar homens da sua confiança, tenta marginalizar e esvaziar politicamente o Movimento, como que dizendo que era altura dos capitães regressarem aos quartéis.
Procura, sem sucesso, anular o Programa do MFA mas impõe-lhe importantes alterações, nomeadamente as limitações à livre criação de partidos e à libertação de todos os presos políticos e a abolição da referência ao direito dos povos à autodeterminação.
Garante um Governo moderado e com um programa herdeiro de algumas linhas do marcelismo reformista.
