A 8 e 13 de junho, na Manutenção Militar, sob o espectro de intensas lutas sociais e das disputas em torno a descolonização, tem lugar nova ofensiva spinolista.
Spínola prepara o terreno com os seus discursos da “terra queimada” e do caos económico que servirão de pretexto para, numa assembleia de oficiais do MFA, no dia 8, exigir a extinção da Comissão Coordenadora do MFA, a declaração do estado de sítio e o reforço dos poderes presidenciais.
Em novo plenário, no dia 13, com a presença da JSN e representantes de todas as unidades do país, o Primeiro-Ministro Palma Carlos ameaça demitir-se caso não lhe fossem dadas condições para controlar a difícil situação económica. Ou mandava o Governo e o Presidente da República ou mandava o MFA.
A Comissão Coordenadora do MFA recusa qualquer cedência, deixando claro que o seu apoio ao Presidente da República apenas se verificaria enquanto este se mantivesse fiel ao Programa do MFA.