![](https://50anos25abril.pt/wp-content/uploads/2024/02/painel_6_sindicatos_bancarios_porto.jpg)
No contexto da governamentalização dos sindicatos, a questão da filiação internacional e a participação em reuniões sindicais internacionais não se colocava. E mesmo se assim não fosse, nenhuma organização internacional consideraria os sindicatos corporativos legítimos representantes dos trabalhadores portugueses.
![](https://50anos25abril.pt/wp-content/uploads/2024/02/painel_6_razoes_unidade_classe.jpg)
![](https://50anos25abril.pt/wp-content/uploads/2024/02/painel_6_noticia_le_monde.jpg)
![](https://50anos25abril.pt/wp-content/uploads/2024/02/painel_6_sindicato_bancarios_lisboa.jpg)
Quando, já no Marcelismo, as listas anti-corporativas começaram a conquistar as direcções dos sindicatos, organizações como a Federação Sindical Mundial (FSM), patrocinada pela União Soviética, e a Confederação Mundial do Trabalho (CMT) concederam auxílios aos grevistas portugueses. Outras foram muito activas em demonstrações públicas de solidariedade para com os trabalhadores portugueses presos, como foi o caso da Confederação Internacional dos Sindicatos Livres (CISL), que marcou presença na defesa de Daniel Cabrita, preso no Verão de 1971. Adicionalmente, todas estas três centrais sindicais mundiais denunciaram abertamente o Governo português junto da Comissão dos Direitos Humanos das Nações Unidas e da Organização Internacional do Trabalho (OIT), exigindo a libertação dos presos políticos e o respeito pelos direitos sindicais.