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A 9 de setembro de 1973, mais de uma centena de oficiais das Forças Armadas rumavam a Évora. 

Dirigiam-se a um de dois pontos de encontro: o Templo de Diana ou o posto de abastecimento na entrada Sul da cidade. Aí, receberiam uns croquis com a indicação do restante percurso, de cerca de 40 quilómetros, até ao Monte do Sobral, em Alcáçovas. Para evitar suspeitas, o evento fora minuciosamente preparado, sob a capa de uma confraternização, pelos jovens capitães Diniz de Almeida, Vasco Lourenço, Rosário Simões, Carlos Camilo e Bicho Beatriz. Estava por horas a criação do Movimento que, depois de oito meses de intensa atividade conspirativa, a 25 de abril de 1974, poria fim a 48 anos de ditadura.

Os antecedentes

A reunião realizada a 9 de setembro no Monte do Sobral assinala simbolicamente o início da conspiração e o nascimento do Movimento dos Capitães.

Para trás ficavam as primeiras mobilizações, despoletadas pela contestação ao Congresso dos Combatentes do Ultramar (Porto, 1 a 3 de junho de 1973) ou aos decretos-lei do ministro Sá Viana Rebelo com que o regime pretendia fazer face à falta de candidatos à Academia Militar e, consequentemente, de oficiais na frente de combate em África, promovendo a rápida passagem dos oficiais milicianos ao quadro permanente (Decreto-Lei 353/73, de 13 de julho, e Decreto-Lei n.º 409/73, de 20 de agosto).

A Guerra Colonial, então com três frentes – Angola, Guiné e Moçambique –, durava há mais de uma década. Até ao final dos conflitos, depois da queda da ditadura, seriam mobilizados cerca de um milhão e quatrocentos mil homens. Para muitos era já evidente que a solução para a Guerra era política e não militar. O desgaste com esta situação ia para além das Forças Armadas.

 

05/03/2024

Evocou-se esta terça-feira, em Cascais, os 50 anos de um encontro clandestino em que os Capitães assumiriam como irreversível a opção pelo golpe de Estado. Voltaram a este local muitos dos cerca de 200 militares que, a 5 de março de 1974, participaram na reunião que marcaria a passagem do Movimento dos Capitães a Movimento […]

04/03/2024

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01/12/2023

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28/11/2023

A Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril evoca esta sexta-feira em Óbidos, na Casa da Música, os 50 anos de um encontro de Capitães que foi determinante para a organização do Movimento, e que marca uma evolução no seu propósito: a guerra e a questão colonial passam a estar no centro das atenções, acabando […]

11/10/2023

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11/09/2023

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06/09/2023

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23/12/2022

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